Caso de Sucesso

Autor: ESC Engenharia

A ESC Engenharia presta serviço de elaboração de projetos elétricos de sistemas de medição, proteção, comando, controle, supervisão e regulação (MPCCSR) de instalações do setor elétrico nacional desde 2001. Desde os seus primeiros projetos, a empresa adotou ferramenta com filosofia colaborativa e baseada em banco de dados, o Engineering Base (EB) da AUCOTEC, o que viabilizou um maior aproveitamento da equipe de projetistas, pois podem trabalhar simultaneamente em seções distintas do projeto, e a estruturação completa das informações de projeto, antes mesmo do desenvolvimento gráfico.  

Mais do que a geração automática de listas de quantitativos e de endereçamentos para navegação entre as páginas, uma abordagem de projeto baseada em banco de dados tem a informação como o pilar central e por isso estabelece um novo paradigma de elaboração de projeto no qual o desenho elétrico, apesar de importante, é apenas um dos entregáveis possíveis do trabalho. Para os que conhecem da metodologia BIM é didático compreender a abordagem de projetos elétricos baseada em banco de dados como uma metodologia que é capaz de contemplar as dimensões Planejamento (4D), Orçamentação (5D) e Gestão de Ativos (7D), mas, diferentemente das aplicações em projetos de infraestrutura (civis e eletromecânicos) a dimensão Modelagem Paramétrica (3D), não contempla volumetria, já que o aspecto gráfico dos projetos elétricos, por exemplo, dos cadernos funcionais, de interligação e de fiação, têm natureza gráfica simplesmente esquemática, suficiente apenas para apresentar uma visão das conexões entre os dispositivos de PAC e destes como os equipamentos de campo, não tendo compromissos com dimensionamentos ou cotas.    

Os sistemas de MPCCSR no contexto das subestações (SEs) de energia elétrica são idealizados para garantirem flexibilidade na operação e proteção dos componentes de sistemas elétricos presentes nos subsistemas de transmissão, geração e distribuição. Explorar o paradigma de projetos de MPCCSR baseados em banco de dados por meio do EB tem sido uma tônica do time de projetos elétricos da ESC historicamente. São inúmeras as aplicações já validadas pelos clientes e por meio de publicações técnicas. Elas vão, desde a integração de projetos elétricos com os projetos SCADA, passando pelo referenciamento cruzado com os projetos eletromecânicos até a integração com IEDs para a realização de configuração e parametrização automática.

Cabe destacar que a disponibilização de um modelo de projeto elétrico funcional baseado em informação, em vez de centrado em pranchas ou páginas de esquemáticos, amplia a aplicabilidade desses entregáveis para além do comissionamento, ou seja, além das aplicações da engenharia de projeto, já que, agora, há informação do sistema de MPCCSR embutida no modelo pós-comissionamento. Informação, no contexto aqui referido, são (a) as lógicas de proteção e controle, os (b) ajustes dos IEDs, (c) os códigos e versão de firmwares e part numbers, (d) valor médio das horas de desenvolvimento de projeto, de montagem e do dispositivo em si, (e) dados e relatórios dos testes de fábrica e de campo, (f) possibilidade de integração aos sistemas ERP (p.ex. SAP), entre outros.

A disponibilidade das informações citadas abre possibilidade para inúmeras aplicações e linhas de pesquisas do modelo, ou gêmeo digital do sistema de MPCCSR, para a engenharia de O&M dos clientes do setor elétrico, as quais a ESC Engenharia, através do EB, já as desenvolve, em meio às suas ações de inovação. O potencial do gêmeo digital de MPCCSR de prestar suporte aos órgãos e departamentos normativos da operação e manutenção das empresas transmissoras, por exemplo, nas áreas de proteção, automação e controle é grande, haja vista a possibilidade de utilização das funcionalidades de versionamento nativo da ferramenta de projeto baseada em informação para o controle da emissão de ajustes de IEDs, para o suporte financeiro à retrofit ou adequações de projeto, através da geração de relatórios com estimativas de valores de obras para certames de subcontratação para novas obras, para o suporte às equipes de manutenção em campo, já que o projeto, sob o novo paradigma, é autossuficiente em informações, ou seja, pode dar acesso rápido aos manuais de equipamentos, ajustes, lógicas e configurações atualmente implantadas, afinal de contas, trata-se de uma versão digital, gêmea, do ativo ou sistema.

O setor de projetos elétricos da ESC Engenharia e o time de inovação da empresa estão prontos para um aprofundamento técnico sobre o assunto ou mesmo uma apresentação dessas implementações diretamente no EB. Entre em contato para mais informações.